A Federação Portuguesa de Surf (FPS), acompanhando esta crise histórica pela qual estamos a passar — de saúde pública mas também com ramificações económicas profundas –, e com preocupação constante com os seus associados, procurou o apoio da Marinha.
Assim, João Aranha, presidente da FPS, enviou uma carta a todas as capitanias da nossa costa e ao chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, apelando a medidas concretas que ajudassem a atenuar o impacto económico negativo desta pandemia, nomeadamente: prolongamento das licenças das entidades que “concorreram, pagaram ou mesmo obtiveram licenças para uso das praias, leccionando surf”.
Para já, a FPS, na voz do seu presidente, propõe o prolongamento até Outubro de 2020 ou, em alternativa, sobretudo no caso de os piores cenários se concretizarem, a isenção de pagamento de licenças em 2021 pelo mesmo período pago em 2020. Isto sem dispensa da apresentação da documentação habitualmente exigida aos operadores.
Na missiva enviada as capitanias, o presidente da direção da FPS diz ter noção que os valores praticados pelas capitanias podem ser considerados “simpáticos” face à faturação de algumas escolas, mas sublinha que estas são apenas uma “pequena fatia de um enorme mercado que em muito ajuda o nosso país”.
O que está em causa, conclui João Aranha na sua carta é o “sentido de justiça, patriotismo e humanidade” no apoio às escolas associadas da FPS, num gesto de reconhecimento do seu trabalho e impacto positivo no tecido económico do nosso país.
A Federação Portuguesa de Surf acompanha a crise económica que surge no rasto da pandemia de COVID-19 e enviou, na pessoa do seu presidente João Aranha, uma carta dirigida ao Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, à Direção Geral da Autoridade Marítima Nacional e a todas as capitanias da nossa costa com um apelo para que se prolonguem as licenças das escolas de surf associadas da FPS ou, em alternativa, se isentem estas entidades de pagarem as ditas licenças em 2020. (Ler carta na íntegra em anexo).